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TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Newsletter no. 36/2010: Diário de Bordo

Foram 30 dias de férias nesse mês de novembro, e cá estou eu de volta às minhas funções. Naquela ocasião, também aproveitei para conhecer o trabalho dos meus colegas na Universidade de Brasília e “trocar figurinhas” sobre os assuntos em comum.

Instituto de Ciências Biológicas
da UnB
 Comecei visitando o Instituto de Ciências Biológicas onde assisti a uma palestra promovida pela Licenciatura em Ciências Biológicas sobre a realidade do ensino público em Goiás. Infelizmente, as coisas também não andam bem naquele Estado, a exemplo do sistema de ciclagem, no qual o aluno é obrigado a permanecer num determinado ciclo para sua faixa etária, não importando se ele possui mais ou menos competência. Ou seja: se ele já domina a leitura, mas não tem idade para estar em outro ciclo, é obrigado a ficar junto com aqueles que ainda não sabem ler; por outro lado, se ele tem idade para estar com alunos que já sabem ler, mesmo que ele não saiba, ficará com os alfabetizados.  

Uma coisa muito boa existente na UnB é o Restaurante Universitário em pleno funcionamento e aberto a todos. A comida é muito básica (no dia que lá almocei, o cardápio foi arroz, feijão, bife, molho vinagrete, suco e uma fatia de melancia), porém, alunos e funcionários das Federais pagam R$ 2,50, e o público em geral  R$ 5,00.  

Quanto ao trabalho dos TAEs, minha colega acabara de chegar ao setor e ainda estava se familiarizando com suas novas atribuições; contudo, ela já tinha experiência no acompanhamento das atividades dos bolsistas Reuni. No horário que cheguei, a TAE estava de saída para resolver algo em outra parte da Universidade, portanto, conversei, basicamente, com a psicóloga escolar Marina Figueredo, que integra a equipe do SOU (Serviço de Orientação ao Universitário) da UnB, equivalente ao DAE (Departamento de Assistência Estudantil) da UFPE.
Restaurante Universitário da UnB

Grosso modo, o serviço pedagógico da UnB atende seus alunos através do SOU, para onde eles se dirigem ou são encaminhados, geralmente, de forma “curativa”; enquanto que a UFPE trabalha em duas frentes: com os TAEs, que atuam na prevenção dos problemas do ensino e, caso esses problemas não sejam resolvidos nos Centros, os alunos são direcionados à equipe do DAE, composta de assistentes sociais e psicólogas, que trabalham mais diretamente com os alunos internos da Casa do Estudante. 

A psicóloga escolar com a qual conversei elogiou bastante a iniciativa da UFPE em alocar a maioria dos TAEs nos Centros, diferentemente  da UnB, que concentra tudo no SOU. Ela me falou que, ao contrário do que possa parecer, a ideia inicial de colocar  tudo num só lugar não objetivava a uma centralização das ações, mas, justamente, evitar um ensino fragmentado e estanque.  Porém, reconheceu que essa decisão, tomada quando da criação da UnB, não mais se aplica aos dias atuais, inclusive por conta do grande crescimento daquela Universidade.

Marina Figueredo (dir. de lilás),
psicóloga escolar da equipe
do SOU da UnB.

Também foi muito elogiado o nosso modelo de acompanhamento mais individualizado do ensino, que atua de maneira preventiva nas duas vertentes (professor e aluno) quanto às questões de evasão, retenção e jubilamento, além da nossa comunicação com os professores (newsletter e blog), que visa à conscientização e ajuda quanto às questões pedagógicas. 

No mais, tanto a UFPE quanto a UnB desenvolvem um trabalho de orientação pedagógica bem parecido, e gostaria de expressar aqui meu agradecimento àquela equipe de profissionais pela forma gentil com a qual fui atendida naquela oportunidade.
Bem, por hoje, ficamos por aqui.
Bom final de semana a todos e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

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