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TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Newsletter no. 39/2010: O Significado do Natal (vídeo com som)

A todos os docentes do Centro de Ciências Biológicas,  
Que esta data seja mais que um período importante no calendário do comércio. Que sempre esteja presente em nossa mente e coração o VERDADEIRO SIGNIFICADO do Natal.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

II CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL e IV ENCONTRO NORDESTINO DE BIOGEOGRAFIA*

A Assembléia Geral das Nações Unidades elegeu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. As atividades enfocadas incluem a promoção do manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento das florestas e a conscientização do papel decisivo que as matas desempenham no desenvolvimento global sustentável.

Conservar florestas é preservar não somente a vida das árvores e dos povos das florestas. E sim manter viva toda a biodiversidade do Planeta, e com ela as sociedades humanas. A Educação Ambiental na família, e em todos os níveis de ensino, cumpre papel fundamental para a conservação da sociobiodiversidade e do ambiente em que vivemos.

O II Congresso Nacional de Educação Ambiental e o IV Encontro Nordestino de Biogeografia, ocorrem simultaneamente em João Pessoa, no período de 12 a 15 de outubro de 2011. O II CNEA & IV ENBio são promovidos pela Universidade Federal da Paraíba, com o objetivo maior de apontar os Caminhos para a Conservação da Sociobiodiversidade. Os eventos vão reunir 1.500 participantes, entre pesquisadores, professores, estudantes e cidadãos de todos os setores da sociedade.
Mais imformações: http://www.cnea.com.br/apresentacao.html 

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* Matéria enviada pelo Prof. Lucivânio Jatobá.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Newsletter no. 38/2010: O que é que tem?

Caro Professor,

O semestre está terminando e, com ele, o sufoco das últimas provas finais. Mais um pouco e chegam as férias.
Para esta semana, pensei em apresentar o que há de novo em nosso blog www.assuntoseducacionais.blogspot.com :

Seu cachorro está velhinho e você está preocupado em perde-lo? Seus problemas acabaram! Daqui a uns meses, você não vai mais precisar de viajar aos Estados Unidos para fazer um clone! Faça aqui mesmo no Brasil um clone do seu animal, inclusive com "certificado de garantia"!
Para onde vai o seu lixo hospitalar, vc que é biomédico, dentista, médico etc, hein? O Dr. Jorge Yanai está propondo um resgate à legislação inicial.
Você conhece o Gilberto? Ele está sempre associado a um indivíduo chamado Killifish, conhece?
Você sabe de alguém que já foi curado da Aids? Para conhece-lo, clique AQUI
Bem, por hoje é só. Qualquer comentário sobre as matérias dessa semana, peço, se possível, que seja postado no próprio site.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

Tratamento do Lixo Hospitalar: Alteração da Legislação - Partes 1 e 2

Transplante curou um americano do vírus HIV

"Transplante curou um americano do vírus HIV
Paciente fez transplante para leucemia e recebeu imunidade
células-tronco (imagens do Google)
BERLIM (AE-AP) – Um transplante de sangue muito pouco comum aparentemente curou um norte-americano do vírus HIV, causador da AIDS. Os médicos advertem, porém, que  esse não poderia ser um método para uso generalizado entre os portadores da doença. Timothy Ray Brown, de 40 anos e morador de Berlim, na Alemanha, recebeu um transplante de células-tronco sanguíneas para tratar uma leucemia em 2007 (ele já era portador do vírus HIV antes do transplante). Seu doador não somente era compatível, mas também tinha uma mutação genética que dava a ele resistência natural ao HIV. Agora, três anos depois, o receptor do transplante deixou de apresentar sinais de leucemia e de HIV, segundo um estudo divulgado na revista científica Blood.
“Esta é uma prova interessante do conceito de que um paciente poderia ser curado do HIV com medidas extraordinárias”, mas é demasiado arriscado para que se converta em uma terapia regular, inclusive se houvessem doadores compatíveis, explicou o médico Michael Saag, da Universidade do Alabama, na cidade de Birmingham. Saag é ex-presidente da Associação Médica para o HIV, entidade de médicos especializados no tratamento da doença.
Os transplantes de medula óssea, ou mais comumente hoje de células-tronco sanguíneas, são realizadas para tratar o câncer, e os riscos que representam para as pessoas saudáveis são desconhecidos. O procedimento implica destruir o sistema imune original dos doentes com medicamentos poderosos, para substitui-los com as células do doador, a fim de criar um novo sistema imune. A mortalidade desse tipo de operações ou de suas complicações podem ser de 5% ou mais, disse Saag.
“Não podemos aplicar este método particular nos indivíduos saudáveis, pois o risco é muito alto”, especialmente quando os remédios podem manter o HIV controlado na maioria dos casos, notou Saag. A menos que uma pessoa com HIV também tivesse câncer, não se consideraria um transplante, acrescentou ele.
Quando surgiu pela primeira vez o caso do paciente de Berlim, há dois anos, o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias y Enfermidades Infecciosas, disse que o procedimento era demasiado custoso e arriscado para se tornar uma cura prática, mas que poderia dar mais pistas para se utilizar uma terapia genética ou outros métodos para alcançar o mesmo resultado. Essa descoberta pode liderar pesquisas que levam a uma cura universal, pois a terapia genética pode ser utilizada para transformar a imunidade existente em um paciente em um sistema resistente ao HIV."
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Transcrito da Folha de Pernambuco - Editoria Planeta, pág. 10, Recife, quinta-feira, 16/12/10.
Imagem disponibilizada em http://www.eticacelulastronco.blogspot.com/ e acessada em 17/12/10

Lei sobre Clonagem de Animais

Gilberto Brasil e o Peixe Killifish

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Maracujá - produção dos alunos do Prof. Marccus Alves

Newsletter no 37/2010: Prof. Marccus Alves*: Estilo de Ensinar

Marque a resposta correta para a seguinte pergunta:
Qual é o perfil do professor homenageado no CCB?
a)    Ele conversa com o aluno no corredor sobre futebol, novela ou assemelhados;
b)    é muito competente, mas sua sala de aula é “a casa de mãe joana”;
c)    é visto no bar da esquina, com o aluno, às sextas-feiras após a aula;
d)    sempre tem alguém apresentando o filhinho recém-nascido a ele;
e)    já foi padrinho de casamento de alguns alunos;
f)     todas as anteriores e muito mais!
Prof. Marccus Alves - UFPE
Sem considerar o mérito das respostas acima, se marcou qualquer delas, você está ABSOLUTAMENTE E.....RRADO! Nem sempre o professor homenageado é o campeão de popularidade. O Prof. Marccus Alves, por exemplo, não se considera tão simpático assim, porém, é um dos frequentadores assíduos das placas de formatura nessa categoria. Sendo professor dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e do PARFOR (2a. Licenciatura da UFPE para professores da rede estadual de Pernambuco), ele é o entrevistado da semana sobre seu estilo de ensinar.
EXISTE ALGUMA DIFERENÇA ENTRE O ALUNO DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO CCB E AQUELE QUE FAZ A 2ª. LICENCIATURA UFPE?
Eles são completamente diferentes! No comprometimento, na atenção, na dedicação, ...! Isso porque a visão é diferente: o aluno da Licenciatura do CCB procura o curso noturno porque trabalha; já o que procura a 2ª. Licenciatura é para se legalizar, porque já é professor diplomado, porém, não na disciplina que ministra.
HOUVE ALGUMA MUDANÇA NA LICENCIATURA DO CCB COM O CORRER DOS ANOS?
Ministro aulas há 15 anos, e houve uma mudança gradual. O público está totalmente diferente de antes, quando o curso era escolhido por ser de mais fácil aprovação no Vestibular. Hoje, as pessoas optam, porque têm interesse em Biologia.

COMO VOCÊ SE PERCEBE COMO PROFESSOR?
Eu me sinto um educador, um formador de pessoas na área de recursos humanos. Não consigo me ver em papel diferente. Sinto-me feliz como professor universitário; sinto-me realizado formando pessoas. É uma satisfação profissional.
QUE VISÃO OS ALUNOS TÊM DE VOCÊ?
Eu não sou popular entre eles! Ao contrário, sou exigente, comprometido com a temática do trabalho, rigoroso. Cumpro datas e horário, e minha prova é para quem estudou. Porém, não me vejo injusto. Não sou amigo para tomar chope. Converso no corredor e na minha sala particular apenas para falar de assuntos relacionados à minha profissão.

DE ACORDO COM SUA EXPERIÊNCIA, O QUE NÃO DÁ EM CERTO SALA DE AULA?
Estudo dirigido e leitura não dão certo. Isso porque poucas pessoas leem o suficiente para realizar uma discussão em sala; não fazem uma leitura profunda. Geralmente, leem antes de a aula começar.
Outra coisa que não dá certo são as práticas que necessitem de muita atenção do aluno, já que elas acontecem sempre no final do turno. Então, a preocupação com o transporte (alguns moram em Vitória; o ônibus, depois de um certo horário, não entra mais no campus; ou é o último da noite, ...) e o cansaço atrapalham muito.

E O QUE FUNCIONA?
Práticas de observação e complementação da informação funcionam. O tipo de exercício também tem que ser diferente. Trabalho com vídeo também funciona. O aluno tem habilidades que não percebe para sua vida profissional. No trabalho que realizei com produção de vídeos nesse semestre, os alunos criaram e desenvolveram ideias e estudaram para produzir esses vídeos. Os ganhos dessa produção foram habilidade com essa ferramenta, habilidade para trabalhar em grupo e ter que pensar para desenvolver uma ideia.  A construção do vídeo foi o grande mérito. Excursões nos finais de semana também funcionam, porque é uma vez por mês, e o aluno se programa para participar.

VOCÊ PRETENDE CONTINUAR A VIDA TODA COMO PROFESSOR?
Sou melhor professor do que pesquisador, porque cumpro bem o que me proponho. Fui criado num universo familiar de formação de pessoas (minha mãe era pedagoga, e o processo educativo continuava em casa). Ser professor e ministrar aulas nunca foi algo que me desgastasse. O problema do ensino são as condições de trabalho e carga horária insana. Minhas aulas versam acerca do conhecimento geral, transversal à disciplina; não, necessariamente, sobre o tema da minha pesquisa.
QUAIS SÃO SUAS CONSIDERAÇÕES FINAIS?
Sou muito satisfeito com o que faço; escolhi, curti muito o meu processo de formação. Sou privilegiado em fazer o que gosto, tanto no trabalho com graduandos quanto com orientandos. E os alunos percebem isso, porque me entusiasmo ministrando aula. Sou um professor que impõe limites: o aluno não sai e entra quando quer, nem fala ao telefone durante a aula. Ele percebe que existem regras; e o aluno gosta que existam regras, mesmo quando ele reclama, porque, às vezes, ele não tem isso em casa. Ele percebe que é alguém preocupado com o aprendizado dele. Ser professor universitário transcende a instituição, e os alunos, no final, aprendem.
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*Prof.Dr. Marccus Vinicius da Silva Alves
Bacharel em Biologia Marinha e Licenciado em Ciências Biológicas.

Doutorado em Botânica.
Atualmente, professor de Botânica Fanerogâmica da UFPE nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e PARFOR (2ª. Licenciatura em Ciências Biológicas para professores do Estado de Pernambuco).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Newsletter no. 36/2010: Diário de Bordo

Foram 30 dias de férias nesse mês de novembro, e cá estou eu de volta às minhas funções. Naquela ocasião, também aproveitei para conhecer o trabalho dos meus colegas na Universidade de Brasília e “trocar figurinhas” sobre os assuntos em comum.

Instituto de Ciências Biológicas
da UnB
 Comecei visitando o Instituto de Ciências Biológicas onde assisti a uma palestra promovida pela Licenciatura em Ciências Biológicas sobre a realidade do ensino público em Goiás. Infelizmente, as coisas também não andam bem naquele Estado, a exemplo do sistema de ciclagem, no qual o aluno é obrigado a permanecer num determinado ciclo para sua faixa etária, não importando se ele possui mais ou menos competência. Ou seja: se ele já domina a leitura, mas não tem idade para estar em outro ciclo, é obrigado a ficar junto com aqueles que ainda não sabem ler; por outro lado, se ele tem idade para estar com alunos que já sabem ler, mesmo que ele não saiba, ficará com os alfabetizados.  

Uma coisa muito boa existente na UnB é o Restaurante Universitário em pleno funcionamento e aberto a todos. A comida é muito básica (no dia que lá almocei, o cardápio foi arroz, feijão, bife, molho vinagrete, suco e uma fatia de melancia), porém, alunos e funcionários das Federais pagam R$ 2,50, e o público em geral  R$ 5,00.  

Quanto ao trabalho dos TAEs, minha colega acabara de chegar ao setor e ainda estava se familiarizando com suas novas atribuições; contudo, ela já tinha experiência no acompanhamento das atividades dos bolsistas Reuni. No horário que cheguei, a TAE estava de saída para resolver algo em outra parte da Universidade, portanto, conversei, basicamente, com a psicóloga escolar Marina Figueredo, que integra a equipe do SOU (Serviço de Orientação ao Universitário) da UnB, equivalente ao DAE (Departamento de Assistência Estudantil) da UFPE.
Restaurante Universitário da UnB

Grosso modo, o serviço pedagógico da UnB atende seus alunos através do SOU, para onde eles se dirigem ou são encaminhados, geralmente, de forma “curativa”; enquanto que a UFPE trabalha em duas frentes: com os TAEs, que atuam na prevenção dos problemas do ensino e, caso esses problemas não sejam resolvidos nos Centros, os alunos são direcionados à equipe do DAE, composta de assistentes sociais e psicólogas, que trabalham mais diretamente com os alunos internos da Casa do Estudante. 

A psicóloga escolar com a qual conversei elogiou bastante a iniciativa da UFPE em alocar a maioria dos TAEs nos Centros, diferentemente  da UnB, que concentra tudo no SOU. Ela me falou que, ao contrário do que possa parecer, a ideia inicial de colocar  tudo num só lugar não objetivava a uma centralização das ações, mas, justamente, evitar um ensino fragmentado e estanque.  Porém, reconheceu que essa decisão, tomada quando da criação da UnB, não mais se aplica aos dias atuais, inclusive por conta do grande crescimento daquela Universidade.

Marina Figueredo (dir. de lilás),
psicóloga escolar da equipe
do SOU da UnB.

Também foi muito elogiado o nosso modelo de acompanhamento mais individualizado do ensino, que atua de maneira preventiva nas duas vertentes (professor e aluno) quanto às questões de evasão, retenção e jubilamento, além da nossa comunicação com os professores (newsletter e blog), que visa à conscientização e ajuda quanto às questões pedagógicas. 

No mais, tanto a UFPE quanto a UnB desenvolvem um trabalho de orientação pedagógica bem parecido, e gostaria de expressar aqui meu agradecimento àquela equipe de profissionais pela forma gentil com a qual fui atendida naquela oportunidade.
Bem, por hoje, ficamos por aqui.
Bom final de semana a todos e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE