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TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





sexta-feira, 30 de julho de 2010

Newsletter no. 22/2010: Entendeu, Leonardo?

Centrífuga Processadora de Salada: um instrumento engenhoso e barato de cuidado com a saúde*

                                                                                                                                                                                              
 Já sabemos que precisamos comer bastantes vegetais folhosos para permanecermos saudáveis, mas quem ia saber que um processador de salada poderia ajudar a salvar vidas?

Conforme soubemos do Eurek Alert, as alunas de graduação da Rice University, Lia Kerr e Lauren Theis receberam uma tarefa na disciplina Introdução à Bioengenharia e Saúde Mundial. Como Theis explica:

“Basicamente, disseram-nos para encontrar uma forma de diagnosticar a anemia sem utilização da eletricidade que não fosse muito cara e que utilizasse um equipamento portátil.”

Numa solução de baixo custo, mas de grande inventividade, a dupla alterou um processador simples e comum de salada e transformo-o numa centrífuga fácil de usar e de transportar que separa sangue de forma a permitir o diagnóstico preciso da anemia sem o uso de eletricidade.

O equipamento custa cerca de U$ 30,00, pode processar 30 amostras individuais de sangue com 15 microlitros por vez, e separa os componentes do sangue (hemácias e plasma) em cerca de 20 minutos.

A “Centrífuga Sally”, como foi apelidada por suas inventoras, está passando por uma série de testes de campo neste verão em lugares que se beneficiarão da disponibilidade de adaptações e soluções de tecnologia efetiva, porém, simples.

Como parte do Beyond Traditional Borders – BTB (Além dos Limites Tradicionais) da Universidade de Rice, uma iniciativa que visa à saúde global, focada basicamente em países em desenvolvimento, Kerr e Theis estão percorrendo, com seu equipamento, o Equador, a Suazilândia e o Malaui, onde as clínicas rurais proporcionarão teste real para a surpreendente ferramenta de diagnóstico.

Nas áreas rurais desprovidas e empobrecidas do mundo, um diagnóstico positivo da anemia é um indício criticamente importante na busca por outros problemas de saúde como desnutrição ou doenças infecciosas crônicas sérias, tais como malária e HIV/AIDS. Até agora, amostras de sangue coletadas em áreas rurais tinham que ser enviadas a local distante que tivesse eletricidade e centrífugas de laboratório caras, enquanto os pacientes ficavam aguardando os resultados – um lapso de tempo que pode ser fatal. A capacidade de diagnosticar a condição física em tempo real com a “Centrífuga Sally” possibilitaria que o tratamento apropriado se iniciasse antes que uma doença progredisse e as condições físicas de um paciente se deteriorassem drasticamente.

Maria Oden, professora de engenharia e co-orientadora da dupla, avalia a forma bem sucedida como as duas alunas abordaram a tarefa, encontrando algo que pode, literalmente, salvar vidas conforme for designado no auxílio às urgências de saúde em regiões rurais e economicamente subdesenvolvidas do mundo.

“As alunas realmente fizeram um trabalho incrível, utilizando materiais bem simples e de baixo custo e criando um equipamento que, conforme a pequisa delas mostra, tem correlação satisfatória com os níveis de hematócitos no sangue. Muitos dos pacientes vistos em clínicas dos países em desenvolvimento estão anêmicos, e isso é um problema sério de saúde. A possibilidade de diagnosticar a anemia sem o uso da eletricidade, com um instrumento que é extremamente leve, é de grande utilidade.”

(Salad Spinner Centrifuge: A Cheap, Ingenious Health Care Tool. Disponibilizado em http://shine.yahoo.com/channel/health/salad-spinner-centrifuge-a-cheap-ingenious-health-care-tool-2019637 Acessado em 28/07/10. *Tradução de Cristina M. S. Florêncio)

Projeto Jovens Talentosos - Prof. Leonardo de Meis - UFRJ

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Newsletter no. 21/2010: Para lembrar é preciso esquecer

O que acontece quando tentamos copiar um arquivo já existente numa pasta de computador? Aparece um aviso informando que ele já consta de nossos documentos, com a opção de substituirmos o antigo arquivo pelo novo. Digamos que não queiramos substituir e insistamos em copiar, que outra opção teremos? Nesse caso, é possível salvar os arquivos assemelhados, porém, atribuindo nomes diferentes.

Mas, por que o computador, simplesmente, não copia e salva tudo o que a gente quer? Bem, se ele não tivesse nenhuma “criticidade”, em breve encheria o hd com informações repetidas, e não haveria espaço para nada novo. Portanto, o computador precisa analisar cada documento e só copia para determinada pasta o que ainda não existe nela. É uma questão de lógica. 

Ora, se percebemos essa realidade numa máquina, por que não enxergamos isso em nós mesmos? Leopoldo de Meis, no capítulo Memória e aprendizado, explica por que ele chama o ensino tradicional de antifisiológico. Visando ao acúmulo de informação, essa abordagem não prevê a necessidade que temos de esquecer: não treina o aluno para a troca de noções ultrapassadas por conceitos novos.

A educação tradicional acredita que o cérebro, simplesmente, copia informações - daí a necessidade de uma “memória de elefante” para abarcar o conteúdo. Não percebe que o aprendizado ocorre quando há uma integração da nova informação ao esquema mental que já possuímos; é uma questão de “atualização dos arquivos”. Ou seja, é preciso esquecer para lembrar. Se não nos esquecemos periodicamente, nosso cérebro trava. Sabe aquela ampulhetinha que aparecia na tela, toda vez que o computador parava? Dizíamos que ele estava “pensando”. Na maioria das vezes que nos julgamos “esquecidos”, o nosso cérebro está “ocupado” ou “travado”, tentando processar as informações.

Mas, esquecer, exatamente, do quê? Exemplifiquemos. Quem tem mais de quarenta anos se lembra que bom mesmo era o leite em pó “daquela” marca – leite materno era coisa de “índio”; quintal limpinho era aquele cimentado com cimento tal; melhor ainda era substituir a manteiga pela margarina XY! Lembrou ou já se esqueceu? Recentemente, tivemos que esquecer o “abaixo o ovo de galinha!” como o grande vilão do colesterol. Nesse último caso, foi necessária uma verdadeira desfragmentação e limpeza completa de disco!

Porém, tudo isso tem seu lado bom. Serviu para lembrarmos que a Ciência não é tão onipotente como pensavam os positivistas do Século XIX: ela é apenas uma das formas de nos aproximarmos do conhecimento, e também é influenciada pelo poder econômico, sofre upgrades e “muda de ideia”.

Contudo, as lembranças não são eliminadas de vez; são “compactadas”. O autor explica que “Durante o esquecimento, há uma simplificação progressiva da informação armazenada, com perda de detalhes à medida que o tempo passa”. Para manter ativa uma informação preciosa, ele ensina:

O balanço entre o que se esqueceu e o que se grava na memória depende de diversos fatores [...], entre os quais se destacam a atenção que prestamos ao que está acontecendo, o nosso estado afetivo e (ou) emocional e a liberação de hormônios como a adrenalina, de nossas glândulas para a circulação sanguinea. Neste balanço, a capacidade de recordar aumenta se houver emoções fortes [grifo nosso] e a tendência normal é lembrar com mais facilidade de coisas agradáveis do que das desagradáveis. [...] As [informações] que foram gravadas com grande intensidade (emoções, hormônios etc) são armazenadas com maiores detalhes e evocadas mais facilmente.”

Pois é. Alguém aí falou em emoções e hormônios? Será que essas duas coisas têm alguma relação com a aprendizagem dos nossos alunos?
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB – UFPE
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Referência bibliográfica

De MEIS, Leopoldo. Memória e Aprendizagem IN Ciência e educação: o conflito humano-tecnológico. Rio de Janeiro: ed. do autor, 1998, 66-76.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Newsletter no. 18/2010: A Culpa foi de Mick Jagger

A CULPA FOI DE MICK JAGGER

Lucivânio Jatobá*                                   

A população brasileira desespera-se. O time estava ganhando: 1 x 0 era o placar. Quase uma hora antes, impossível dirigir pelas ruas das grandes e médias cidades do país. Engarrafamentos colossais, gritos, nervosismo, buzinas estridentes, vuvuzelas insuportáveis nas casas, bares e apartamentos... quase uma histeria coletiva. Parecia que uma guerra ia ter início e se fazia necessário chegar em casa.



O Brasil vencia por 1X0. Médicos faltaram plantões nos hospitais. Enfermeiros “esqueceram” dos plantões. Professores deixaram de ministrar as aulas. Padarias fecharam. Supermercados esvaziaram-se. Policiais deixaram seus postos de trabalho. Até os bandidos suspenderam as suas atividades "laborais"...para assustir ao jogo.

O Brasil estava lá por 1 x 0. Dona Maria, na esquina da rua, faturava com a venda do "churrasquinho de gato" e de tapiocas. Seu "Antonho", apesar da truculência que lhe é peculiar e o mau humor perpétuo, vendia mais cerveja, enquanto a galera gritava : Vai, Robinho! Vai Robinho...!!!! E seu "Antonho" lá dentro do boteco felicíssimo (com a vitória ou com o lucro? Quem sabe...?).

O Brasil ganhava de 1 X 0, e todo mundo na sala daquele apartamento já arriscava o palpite: a Final será Brasil X Alemanha. Mas eis que de repente, não mais que de repente, o locutor da transmissão do jogo pela TV anuncia: "olha lá, olha lá!!!! É o Mick Jagger que está no estádio, com seu filho, torcendo pelo Brasil!" E surge na telinha a imagem do ancião, taciturno, face enrugada, olhando Robinho e Kaká , os muito bem-pagos jogadores, de salto alto, trocando passes...

Pronto, pensei com minha memória RAM: " danou-se! O Brasil vai perder a partida! Jagger foi o urubu das equipes pelas quais torceu". Não deu outra!!!!!!!

Agora, o Brasil está em depressão generalizada. Uma distimia sem tamanho abateu-se sobre a Nação...

"Amanhã tudo volta ao normal", diria o Conselheiro Acácio, estivesse aqui agora. É uma pena que todo esse "sentimento patriótico" do brasileiro acabe-se quando o juiz japonês apita e aponta para o centro do campo.

A Seleção Brasileira, ou selecinha para muitos, é apenas um time, composto por jovens bilionários. A Seleção Brasileira não é a Pátria brasileira. Esta é infinitamente maior.

Que ergamos a nossa Bandeira no alto do Cristo Redentor ou a finquemos no Pico da Neblina. A Copa se esvai, a Pátria fica. Isso foi apenas uma competição. "Competição é competição", diria novamente o Conselheiro.

Amanhã o Brasil acorda da letargia. A realidade despertará a todos. O sonho acabou.

A culpa foi de Mick Jagger.
 
(*Prof. Me. Lucivânio Jatobá de Oliveira é geógrafo, professor adjunto da UFPE e autor de diversos livros, com experiência em Geociências e Climatologia.)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Newsletter no. 17/2010: Análise do Livro Didático

Análise do livro didático de Biologia do Ensino Médio como forma de construção do conhecimento na disciplina de Parasitologia Humana 
 



     Historicamente, livros didáticos têm sido compreendidos como agentes determinantes de currículos,  limitando a inserção de novas abordagens e possibilidades de contextualização do conhecimento. Em muitos casos, o livro parecia ser concebido na perspectiva principal de aliviar o trabalho do professor, priorizando suas necessidades.

     Desde os tempos de aluno do Ensino Médio, eu adorava “comparar” os livros didáticos que tinha, como forma de encontrar qualidades diferenciais entre eles. Como estudante do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas daqui da UFPE, pude colocar esse trabalho em prática na disciplina de Micologia Médica com minha professora na época, hoje minha amiga, “comadre” e colega de departamento, Professora Drª Oliane Magalhães, da qual sou fã.

     Não bastasse, durante o mestrado e o doutorado aqui também na UFPE, mesmo desenvolvendo pesquisa com Micologia Médica e Taxonomia de Leveduras, volta e meia, eu estava analisando conteúdo em livros didáticos nas áreas de parasitologia, microbiologia, biotecnologia e micologia, sendo esta última análise realizada em parceria com uma das maiores microbiologistas do Brasil, a minha orientadora, professora Drª Lusinete Aciole (in memoriam), apresentada de forma oral no último Congresso Brasileiro de Microbiologia, onde, segundo organizadores, existe uma grande carência de trabalhos nas diversas áreas das Ciências Biológicas ligadas à análise de ferramentas didáticas e ao processo de ensino-aprendizagem.

     Hoje, em minha primeira turma como professor na UFPE, no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, lancei uma proposta aos alunos, de além de aulas teóricas e práticas, trabalhar também a análise de livros didáticos de biologia do Ensino Médio, como parte das atividades práticas pedagógicas da disciplina eletiva Parasitologia Humana. Essa disciplina apresenta-se como área de atuação do futuro biólogo tanto para as análises laboratoriais, ambientais, quanto para área de educação. Neste aspecto, creio que a responsabilidade na formação dos biólogos licenciados aumenta, pois eles atuarão no diagnóstico, prevenção, projetos ligados ao saneamento, bem como podem exercer a docência em instituições de ensino.

     No início houve certa “resistência” por parte de alguns alunos, pois a turma era muito heterogênea, com 56 pessoas do segundo ao oitavo período. Mas o resultado final foi satisfatório, pela participação e promoção do entendimento do livro didático na sua completude, principalmente, em função do papel que este adquire no contexto escolar, sendo, muitas vezes, a única ferramenta que o professor dispõe em sala de aula.

     Para o desenvolvimento desta atividade, foram analisados os seguintes parâmetros em cada livro: ano de edição, conceitos, figuras, esquemas explicativos, didática, atividades de fixação, formação cientifica, entre outros. Foram examinados 8 livros didáticos de Biologia destinados ao Ensino Médio. Em um primeiro momento, os grupos realizaram uma leitura de sondagem do conteúdo dos livros para o planejamento das operações de recorte do texto, tratamento dos dados e categorização. Essa análise piloto forneceu uma primeira impressão a respeito dos conceitos em relação ao estudo das principais parasitoses presentes nos livros.

     Como encerramento da disciplina, cada grupo apresentou o resultado de aproximadamente três meses de pesquisa, analisando o conteúdo de parasitologia em um livro didático específico, com uma breve discussão. Ao final das apresentações, alguns alunos demonstraram vontade de continuar com trabalhos semelhantes unindo pesquisa, educação e diagnóstico, formando, assim um elo, que muitas vezes se apresenta de forma distante ou fragmentada, que é a união do ensino-serviço.

     Segundo os alunos, os livros devem ter uma padronização e ir além do universo escolar, visto que, principalmente, no campo da saúde, os conceitos devem ser entendidos, aplicados e divulgados para o maior número de pessoas.

     Apesar de todos os problemas, carências e desacertos da educação brasileira, é somente pela aprendizagem formal, obtida na escola, que a maioria dos alunos tem acesso a algum tipo de conteúdo científico; dessa maneira, é fundamental que os futuros professores tenham esse acesso. Possivelmente pelo fato de muitos desses conceitos serem discutidos apenas de forma teórica e não prática, os futuros professores têm dificuldade em internalizá-los.

     Considerando a educação como um dos fatores para a promoção da saúde, devemos ressaltar a importância do ensino, valorizando a influência do professor, assim como a utilização do livro didático, considerado-o instrumento básico do trabalho pedagógico.

(Prof. Dr. Bruno Severo Gomes é docente das disciplinas Parasitologia Humana, Micologia Médica e Microbiologia no Departamento de Micologia do CCB - UFPE.)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Newsletter no. 17/2010: Ah, o Brasil perdeu!

Ah, estamos fora da Copa!  Que tristeza!  E agora?  
Dizem os comentaristas que foi falta de equilíbrio emocional. Emocional? Se fosse equilíbrio de peso, equilíbrio de técnica, equilíbrio no entrosamento, até que ia! Mas, equilíbrio emocional e, além do mais, equilíbrio? Futebol não é, antes de tudo, desequilíbrio emocional: todo mundo gritando, xingando, gastando, bebendo, ... essas coisas? 

Pois é. Para quem torce, é desequilíbrio seguido de catarse, que se refaz depois da partida; mas, para os jogadores, é ao contrário. Incrível como as emoções estão presentes em todas as situações, até mesmo na sala de aula! Já notou como é bem mais fácil assistir a um bom filme (mesmo quando seu enredo é difícil) que a um documentário tradicional, sendo ambos da mesma produtora? É que, geralmente, em documentários tradicionais falta a química da emoção. Felizmente, os produtores de documentários já tomaram consciência disso e já temos ótimas opções para uso pedagógico.

Mas, quais seriam as emoções em equilíbrio ou desequilíbrio, que permeiam uma sala de aula comum? Todas. Mesmo devendo enfatizar a solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo, não podemos negar a existência da inveja, da preguiça e da raiva, por exemplo, e temos que conviver com isso. Não fazendo apologia à volta do sadismo pedagógico (longe de mim!), gostaria de contar uma história verídica ilustrativa do que estou me referindo.

Certa vez, meu professor de Química nos disse que fora um péssimo aluno de sua disciplina. Mas como, se ele, engenheiro químico e professor, amava tudo aquilo? – perguntamos todos. Ele nos contou. Na adolescência, pela manhã, caderno debaixo do braço, lá ia ele para a escola! De volta à casa, jogava o caderno em qualquer lugar, almoçava e batia bola a tarde toda. Invariavelmente! No outro dia, a mesma coisa: caderno embaixo do braço, lá ia “o estudante” rumo à sala de aula!

Ao final do mês, ele e outros colegas assemelhados compartilharam a mesma recompensa: zero em Química! Sem motivo aparente, o professor, no comentário da sala, dirigiu-se especificamente a ele, dizendo:

- “Tenho pena de seu caderno! Todos os dias aguentar a sua sovaqueira e você ainda tira zero na prova!”

Mas deu uma raiva tão grande, tão grande no então aluno, que ele resolveu estudar e tirar 10 na próxima avaliação “só pra mostrar ao professor”! E tirou mesmo! Tanto se dedicou à vingança, que começou a gostar da disciplina.  Ao final do ano, o mesmo professor,  referindo-se novamente a ele, disse:

- “Da mesma forma que eu sei criticar, sei elogiar. Parabéns! Você é o melhor aluno de Química do colégio”.

Não se trata de mais uma história PLIM-PLIM! (daquelas fantasiosas que assistimos na tv). É fato real. Descontada a estupidez representativa de uma época, você se lembra de outra situação na qual as emoções ajudaram a aprender?
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB-UFPE