Bem-vindo, Professor! Sinta-se à vontade! Este espaço é nosso!

TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





sexta-feira, 19 de março de 2010

Newsletter nº 03: A Culpa é Sua!

Caro Professor:

 Tive um professor de Matemática cujo vizinho adorava o cantor Roberto Carlos. Todos os dias, à tardinha, justamente quando ele chegava de suas aulas para um “terceiro turno” com seus problemas domésticos, ainda pensando em situações profissionais, lá estava o vinil, de novo, tocando “Detalhes”. A música se repetia por horas a fio, “a culpa é sua” embalando o cochilo no sofá, até que o refrão se instalou no inconsciente!

             De lá para cá, a situação não mudou muito: sempre que algo vai mal em Educação, o professor é responsabilizado. “Médico é quem cura, vendedor é quem vende; se houve reprovação, a culpa é do professor”, esse é o mote. 

             Tem algum remédio para essa crença? Bem, ela é consequência de séculos nos quais fomos vistos como o centro do processo ensino-aprendizagem; ensinar era ser deus e diabo ao mesmo tempo. Não sei se algum dia ela vai acabar. Mas, que tal darmos uma mãozinha? Como? Dividindo, com nosso aluno, a responsabilidade pelo processo de ensino-aprendizagem, pelo menos, meio a meio. Assim, avançamos mais rápido no conteúdo, a avaliação é mais completa e ainda economizamos energia, concorda comigo? Resumindo: Dividimos a responsabilidade quando centramos o ensino-aprendizagem no aluno, ele próprio construindo o seu conhecimento.

 Quer um exemplo? É início de semestre letivo. Aproveitemos o entusiasmo dos calouros! A tentação de abrir o livro, olhar o índice e formar equipes para “fazer seminários” é enorme!  Seminários é uma boa ideia! Mas, o que é mesmo um seminário? Seminário e apresentação de trabalhos: qual a diferença?

 Pensando em ajuda-lo, professor, estou lhe enviando a técnica do seminário como alternativa em sala de aula. Acredite: ela existe para facilitar a sua vida. Clique  AQUI e confira.
Bom final de semana e bom descanso. 
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE     

terça-feira, 16 de março de 2010

Newsletter nº 02/10: "Espelho, espelho meu!"

Olá, Caro Professor!

Nosso comentário da semana é sobre a nossa auto-imagem profissional.

Nessa época de "o importante não é ser, mas parecer", marqueteiros de plantão e misses com mais de 18 cirurgias plásticas, será que nossa auto-imagem profissional corresponde à realidade? Claro que, depois de um certo tempo, já somos maduros o suficiente para não mais desejarmos ser "vitrines" (até porque, vitrine é sensível a pedras, certo?). A fase do professor ídolo já ficou para trás nos tempos heroicos do ínicio de nossa carreira; já construímos um saudável conceito de nós mesmos e não nos impressionamos tanto com as "pesquisas de opinião"; nossos pés já estão firmes no solo o bastante para entendermos que, mesmo usando de racionalidade em determinadas situações, empatia existe dos dois lados (professor e aluno) e ninguém é unanimidade em parte alguma. Isso por causa de um único fato: somos humanos.

Mas, e se nós tivéssemos que contratar a nós mesmos como professores de nossa própria universidade? Seríamos os escolhidos? E quais seriam os critérios dessa escolha? Daríamos preferência ao professor burocrata (pontual, entrega as notas em dia, não falta nem no dia do casamento, ... ), ao professor técnico (competente a toda prova, experiente, atualizado, ...) ou ao professor "bem-amado" (excelente relacionamento com o aluno, não reprova ninguém, vem pra aula quem quer)? Exageros à parte, qual seria o ponto de equilíbrio de um profissional de ensino?

Como simples sugestão, deixo aí embaixo um questionário de autoavaliação docente* (sem retorno). Claro que outros pontos poderiam ser acrescentados (vc mesmo pode acrescentar)! Trata-se, apenas, de um "ponta-pé inicial" para nossa reflexão.
Bem, por hoje é só. Apareça no blog para um zinho! (www.assuntoseducacionais.blogspot.com)
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE
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* O questionário Autoavaliação do Professor encontra-se em Arquivos do Blog, à esquerda.

A Origem da Vida: Esponjas Marinhas (Filo Polifera)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Newsletter no. 01/10: Uso do vídeo como alternativa em sala de aula

Bem, comecemos falando do vídeo Flora do Cerrado, que tem duração menor que 14 minutos, podendo ser utilizado, pelo menos, em 04 opções:
 
1. Sondagem do nível da turma no início do curso ou no início da disciplina.
Em anexo a essa newsletter, vai um questionário de apoio ao professor, que pode pedir à classe que leia e tente responder sozinha as perguntas. Depois disso, os alunos assistem ao vídeo e conferem suas respostas conforme a opinião da pesquisadora. Finalizando, um debate pode ser aberto para comentar os aspectos do vídeo que chamaram a atenção. Nesse debate, podem ser incluídos temas transversais que aprofundarão a capacidade do aluno na percepção e visão de mundo. Uma ideia bem simples é aproveitar o "gancho" político do vídeo: o professor pode falar da importância estratégica do Legislativo, já que é ele que faz as leis;
 

2. introdução a um seminário. Sabemos que seminário não é, simplesmente, apresentação de trabalho, certo? (sobre a Técnica do Seminário, favor olhar Arquivos do blog, no blog dos professores do CCB, em  http://assuntoseducacionais.blogspot.com/). Portanto, o professor pode iniciar o semestre com uma pergunta bem abrangente (ex.:
Por que é tão difícil implementar projetos de reflorestamento em áreas de cerrado degradadas?). A tal pergunta obrigará o aluno a buscar subsídios para dar uma resposta que não seja assim tão ... óbvia!  Ela será o tema no qual a classe inteira precisará trabalhar o semestre letivo todo antes de responde-la com propriedade. No final da disciplina, o grupo apresentará o seminário, comparando a resposta dada no ínicio e no final do semestre.
O que essa técnica tem de interessante é que, através dela, a classe pode ver, o quanto amadureceu em suas respostas, diminuindo o "achismo" inicial;
3. preparatório para um trabalho de campo. Após a exibição, o professor pode pedir que os alunos aprofundem alguns aspectos do vídeo durante a visita a um bioma. Se não for uma visita ao Cerrado, mesmo assim, o aluno poderá confeccionar uma tabela compararativa com a Zona Costeira, a partir do vídeo, por exemplo;

4. primeira visita da classe a um herbário. Ao invés de o professor ficar fazendo aquele "discurso" sobre a importância do local, ele pode apresentar uma pergunta antes de exibir o vídeo (
O que você faria, de forma prática e objetiva, se soubesse que a flora de uma determinada região deixaria de existir daqui a dois meses?). Sem que o professor precise se referir ao assunto, a atividade fará o aluno pensar e propor soluções várias até perceber que alguém já pensou nisso antes e criou o herbário para a conservação da flora, principalmente, para os casos de destruição do bioma.

Mas, e se o professor não gostar do vídeo? Ou se o vídeo for muito fácil para a turma?

Aproveite para criticar, professor! Ou aprofundar o conteúdo ou pedir que o grupo elabore uma "correção" dos equívocos. Por pior que seja o material, sempre dá para utiliza-lo em sala de aula, com uma vantagem administrativa: se o professor trabalhar em parceria com outro colega e ambos atribuirem nota a essas atividades, já estarão "economizando" trabalho mais na frente!


Bem, por hoje, é só. É claro que esse vídeo é só uma sugestão. E é claro, também, que vamos falar mais das técnicas referidas aí em cima! Por favor, comentem nosso primeiro número, ok? E não esqueçam de dar uma passadinha no blog pra tomar um cafezinho!
Até a próxima.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

Coerência entre Objetivos e Tarefas

Na sua aula, seus objetivos são coerentes com as tarefas que você propõe? Digamos que o assunto seja “A Questão Ambiental na Cidade do Recife”, e você queira desenvolver a capacidade de resolver problemas. Sendo as tarefas abaixo possíveis e não excludentes, qual delas seria a mais adequada ao seu objetivo?
a) O aluno fazer a resenha de um livro conceituado sobre o assunto;
b) o aluno conhecer in loco esse problema e reivindicar melhorias junto à prefeitura;
c) o aluno estagiar na comunidade e criar um projeto de intervenção simples que pode ser trabalhado com os moradores.

Quais seriam as melhores tarefas para os objetivos abaixo?


Objetivo: Desenvolver a (o)
1. Capacidade de percepção.

2. Conhecimento de tendências e seqüências

3. Capacidade de resolver problemas

4. Conhecimento de terminologia

5. Capacidade de interpretação

6. Capacidade de análise

7. Conhecimento de fatos específicos

8. Conhecimento das metodologias existentes

9. Capacidade de generalização (transferir o que foi aprendido)

10. Capacidade de síntese

Tarefa:
( ) O aluno faz resenha de um livro.
( ) O aluno lê um texto curto e o transforma numa paráfrase.
( ) O professor distribui dois textos com abordagens diferentes sobre o mesmo tema e o aluno avalia a argumentação de cada autor.
( ) O aluno descreve e classifica amostras de material coletado, explicando os critérios utilizados na classificação.
( ) O aluno expõe os métodos utilizados.
( ) O aluno reconhece ou desenha ou identifica células vistas ao microscópio.
( ) O aluno estuda taxionomia, classificação e tipologia.
( ) O aluno realiza estágio numa indústria e propõe projeto prático de intervenção.
( ) O aluno responde a um questionário.
( ) O aluno dá exemplo de aplicações práticas do assunto.



Respostas: 10, 5, 2, 6, 8, 1, 4, 3, 7, 9.

(Adaptado por Cristina Florêncio TAE do CCB – UFPE)

Técnica de Perguntas em Circuito com Apresentação

Objetivo: Analisar um texto em profundidade.
Pré-requisito: leitura antecipada de um texto médio.
Participantes: turma de 40 alunos universitários e professor.
Material mínimo: texto, folha de ofício e caneta para todos os grupos (podem ser utilizadas novas tecnologias para apresentação).
Tempo: 2 horas - 2 horas e 30 minutos (se realizada no mesmo dia).
Papel do professor: coordenar os trabalhos, marcar o tempo e “legitimar” as respostas (ele acompanha o processo, examinando as variantes e valida a conclusão).
Vantagens: a) menos desgaste físico para o professor;
b) maior participação do aluno na produção do seu próprio conhecimento;
c) avaliação mais acurada: com uma única técnica, o professor poderá atribuir 03 notas sem “acumular papel” algum, e com um questionário de 16 perguntas já construído, sortear as questões de prova (4ª. nota).
Critérios de avaliação: a) a relevância das perguntas;
b) a propriedade das respostas;
c) a qualidade da apresentação (capacidade de cada grupo na análise das respostas dos colegas e uso de novas tecnologias).

1ª. Fase: Elaboração de Questões

1. Divide-se a turma em pequenos grupos sentados em circuito (máximo de 5 pessoas), numerando-os e entregando a cada um deles 01 texto e 01 folha de ofício.
2. Cada grupo terá 10 minutos para elaborar duas questões relevantes para o estudo do assunto na sua respectiva folha e baseado no texto.
3. Após os 10 minutos, cada grupo passa suas perguntas (sua folha de ofício) ao grupo seguinte, que terá 10 – 15 minutos para responde-las por escrito também baseado no texto.
4. Nos próximos 10 minutos, o grupo seguinte lerá as mesmas questões, analisará as respostas dadas e elaborará as suas.
5. Terminados os 10 minutos, o grupo passará a folha ao grupo subseqüente e assim por diante – cada folha com duas perguntas fará o giro completo na sala, acumulando respostas de todos os grupos, menos as do grupo que a formulou. Todos os grupos responderão a todas as perguntas em circuito. Quem elaborar as perguntas, a princípio, não escreverá a resposta delas – só no final do circuito.
6. Finalizando o circuito, cada folha de ofício volta para seu grupo de origem, que lê todas as respostas e, só agora, escreve as suas.

2ª. Fase: Apresentação

1. Antes da apresentação, cada grupo individualmente analisa as respostas dadas pelos outros grupos e escolhe as mais apropriadas, conforme sua opinião (podendo ser as suas ou as de outros colegas da turma).
2. Cada grupo apresenta as suas conclusões ao grande grupo, analisando a propriedade de cada resposta e explicando o porquê das conclusões e como as respostas dos outros grupos contribuíram para a reformulação ou não de suas idéias.


Bibliografia:
CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia (orgs). Temas e Textos em Metodologia do Ensino Superior. Campinas, SP: Papirus, 2001. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sondagem: Múltiplas Inteligências2

Você conhece essas técnicas, atividades ou tipos de material? Quais deles você costuma utilizar em sua aula? Quais são aplicáveis à sua disciplina? Por favor, escreva S (conheço), U (utilizo), A (aplicável) nas respostas abaixo.

Docente:_________________________________________
Disciplina: _______________________________________



( ) categorização e classificação de itens (animais, plantas, produtos etc)
( ) coleta de material (da natureza, vídeos, fotos e animações na Internet, etc)
( ) trabalho em dupla
( ) produção ou exibição de vídeo clips e slides
( ) canções (escuta ou paráfrase)
( ) jogos de tabuleiro, lógica e quebra-cabeças
( ) atividades de campo (zoológicos, museus, restaurantes etc)
( ) debates, fóruns e seminários
( ) projetos individuais
( ) anotação de aulas e produção de questionários
( ) produção e interpretação de dados estatísticos
( ) tempestade cerebral
( ) oficinas
( ) tarefas para casa
( ) produção de textos (artigo científico, resumos, críticas etc)
( ) palavras cruzadas e caça-palavras
( ) modelagem de peças anatômicas ou similares
( ) recomendação de bibliografia pelo aluno
( ) elaboração de perguntas em circuito
( ) construção ou utilização de mapas, desenhos e maquetes
( ) grupo de verbalização/grupo de observação
( ) produção de material ilustrativo do assunto (cartazes, power points, animações etc)
( ) journal (reflexões pessoais sobre o tema)
( ) atividades de autoavaliação
( ) equipes permanentes de trabalho
( ) estudo de casos ou resolução de problemas
( ) histórias envolvendo problemas com números
( ) apresentação de trabalho em equipe (todos falam de todos os tópicos; não existe “minha parte, tua parte”)
( ) elaboração de cardápio, roteiro de viagem etc
( ) softwares para construção de mapas mentais e vídeo clips.

Referência Bibliográfica
Alternativas propositivas no campo da avaliação universitária: Por que não? IN CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia. Temas e Textos em Metodologia do Ensino Superior. Campinas: Papirus, 2001. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. p. 178-181

Técnica do Salto Triplo

O salto triplo é muito útil numa avaliação de final de semestre ou de unidade, quando a turma já está bem integrada e possui um bom conhecimento do assunto a ser fixado. Porém, grande parte do sucesso da técnica está na escolha de uma boa situação-problema por parte do professor.

1. Das vantagens da técnica, salientamos:
• três oportunidades de avaliação e três notas numa mesma atividade;
• compartilhamento da avaliação entre professor e aluno;
• demonstração das habilidades requeridas na futura vida profissional do aluno (assertividade, capacidade de resolver problemas dentro de um prazo exíguo e capacidade de julgamento);
• trabalho individual ou em grupo (nesse último caso, a tempestade cerebral pode ser utilizada pelo grupo como técnica auxiliar).

2. Descrição da atividade:

Na 1ª. etapa, o aluno recebe uma situação-problema e elabora 3 questões relevantes para sua solução real, baseado no conteúdo já estudado e sem consulta.
Nessa etapa, pela profundidade das questões, serão avaliados a visão de mundo e o conhecimento adquirido sobre o assunto;

Na 2ª etapa, das 3 questões elaboradas, o aluno escolhe uma para responder, justificando a opção. Ele terá 24 horas para solucionar o problema com uma resposta “concreta”, consultando banco de dados, especialistas, periódicos etc.
Nessa etapa, o aluno treina sua capacidade de resolver problemas, detectando soluções prováveis e escolhendo a possível. A obrigatoriedade de uma resposta real faz com que ele mobilize seu conhecimento acadêmico de forma prática em benefício da sociedade. A exigüidade do tempo treina sua assertividade. O aluno deve apresentar sua alternativa ao grande grupo o mais “profissionalmente” possível.

Na 3ª etapa, o aluno recebe do professor uma folha com, no máximo, 5 perguntas sobre a mesma situação-problema. Essas perguntas serão escolhidas entre as apresentadas, e poderão ter sido aperfeiçoadas ou não pelo professor.
Nesta fase, o aluno se utiliza da consulta anterior e das apresentações dos colegas para resolver o problema por escrito. Não sabendo que perguntas o professor escolherá, o aluno terá que interagir com seus pares e assistir às apresentações para obter subsídio de escolha das melhores alternativas, podendo ser as suas ou não.

(Texto ampliado de CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Mª Eugênia (orgs.) Temas em Metodologia do Ensino Superior. Campinas, SP: Papirus, 2001. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. p. 181)

Técnica do Seminário

Essa técnica consiste em discutir idéias, valorizando o aparecimento do pensamento crítico e original e requer dos alunos a habilidade de explicar, questionar, ouvir, responder, sumarizar e concluir.

Portanto, realizar um seminário não é:
1. dividir a classe em grupos, encarregando cada um deles de preparar e expor um tópico do programa da disciplina aos colegas;
2. a mera exposição de trabalhos pesquisados;
3. formar uma mesa redonda para a qual o aluno tenha conhecimento superficial sobre o assunto;
4. trazer vários especialistas para tratar do tema, enquanto os alunos fazem anotações para a prova.

A técnica do Seminário consiste em discutir em mesa redonda uma temática previamente definida, para a qual os alunos se prepararam indiretamente, através de uma pesquisa científica aprofundada, fora da sala de aula, com a amplitude de meses, paralelamente ao programa da disciplina, e que toda discussão acadêmica deve estar fundamentada em conhecimentos teóricos, princípios, normas, teoria ou doutrina.

Seminário é atividade composta de duas partes:

1. Pesquisa científica. Pequenos grupos realizam uma pesquisa sobre um tema proposto pelo professor, seguindo os passos de uma pesquisa científica tradicional: coletar dados, organiza-los, analisa-los e produzir um trabalho científico. Para a elaboração desse trabalho científico, devem ser realizadas atividades individuais e coletivas preparatórias, e o resultado dessa pesquisa deve ser socializado (distribuição de cópias, apresentações, organização de posters etc). Alguns autores recomendam um tempo de pesquisa entre dois e três meses de trabalho, orientado pelo professor, fora de sala de aula, enquanto as aulas normais ocorrem.

2. Mesa-redonda. Coordenada pelo professor sobre um tema novo que nenhum dos grupos tenha pesquisado diretamente, mas que, para a discussão desse tema, serão necessários os dados que os alunos investigaram na primeira fase. O professor escolhe um representante de cada grupo para trazer as contribuições que seu grupo de pesquisa preparou.

Bibliografia:
1. MASETTO, Marcos T. Atividades Pedagógicas no Cotidiano da Sala de Aula Universitária: Reflexões e Sugestões Práticas. IN Castanho, Sérgio; Castanho, Maria Eugênia. Temas e textos em metodologia do ensino superior. 2ª. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico.

2. Curso de Didática do Ensino Superior – Revendo Técnicas de Ensino.
Disponibilizado em Acessado em 04/01/2010