Bem-vindo, Professor! Sinta-se à vontade! Este espaço é nosso!

TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





domingo, 17 de julho de 2011

Newsletter no 18/2011: Recomendações de filmes e vídeos.

Olá, Caro Professor!

A nossa conversa de hoje é para recomendar alguns filmes e vídeos para suas férias. 

O primeiro deles é Verônica: um longa-metragem de ação sobre uma professora que ajuda um aluno a escapar de traficantes de drogas no Rio de Janeiro, antes do trabalho da Polícia Pacificadora. Filme muito bom que já passou na televisão e vale a pena locar. Eletrizante!

O segundo é o vídeo Os Parasitas Atacam, produzido pelos alunos do Prof. Bruno Severo, na disciplina Parasitologia Humana. 

O terceiro vídeo é a terceira parte de um documentário da série Animal Planet chamado Parasitas Assassinas (14'34") que fala da equistossomose no cérebro. 
Essa série é bem interessante e apresenta, por exemplo, o caso de um homem que teve sua cabeça invadida pelas larvas da mosca varejeira. Imagine!
Bem, é só.
Bom final de semana para todos. 
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

Os parasitas atacam

Parasitas Assassinos: equistossomose cerebral

terça-feira, 12 de julho de 2011

Filme Recomendado: Verônica

Trailer do filme de ação sobre uma professora que ajuda um aluno a escapar de traficantes de drogas no Rio de Janeiro, antes do trabalho da Polícia Pacificadora. Eletrizante! Vale a pena locar!

sábado, 9 de julho de 2011

Newsletter no. 17/2011: O que você quer que eu faça?!

História é sempre história, mas ouvi que certa criança morava numa cidadezinha cercada por diques que impediam o avanço do mar. No seu passeio bem cedo de manhã, enquanto a cidadezinha ainda dormia, ela percebeu que havia um furinho mínimo num dos diques pelo qual a água começava a jorrar.  

Sem tempo de correr para avisar, a criança decidiu impedir aquela tragédia, simplesmente, colocando seu dedinho naquele furo por onde o perigo se avolumava.   Horas depois, desconfiados de sua demora, seus pais resolveram procura-la e encontraram-na em posição de sentinela, protegendo aquela comunidade inteira.  

Moral da história: não foi preciso nenhum ato extremo daquela criança; apenas a disposição de fazer o que ELA SABIA que resolveria a situação. Mesmo sem muita experiência, o problema estava tão claro em sua mente que não foi difícil para ela encontrar uma forma de impedir uma tragédia.  

Ora, “a situação está crítica; é preciso fazer alguma coisa!” - isso é consenso entre professores e alunos em relação ao ensino-aprendizagem. Se todos sabem do problema e querem resolve-lo, por que não resolvem? A resposta é que, apesar desse consenso, os dois grupos parecem falar línguas diferentes, o que dificulta a identificação das causas e soluções para o problema.

E a TAE com isso? Bem, estamos carecas de saber que é condição legal sine qua non para o cargo que o TAE seja profissional da Educação - de preferência, com larga experiência de ensino em todos os níveis. Isso porque é ele quem vai falar a “interlíngua” necessária à identificação das causas que atravancam o processo, sem tomar partido de nenhum dos lados; ou seja, o TAE é o “meio de campo” necessário a essa solução.

A “interlíngua” é útil na identificação das causas porque, geralmente, quem reclama tem certeza de sua própria boa vontade, então, acredita que a culpa só pode estar do outro lado. Porém, há situações nas quais tanto professor quanto aluno são “perfeitos”! Então, o que impede os melhores resultados? Bem, pode ser inadequação estratégica (principalmente, em turmas compostas por cursos vários) ou a questão do tempo didático ou estilos diversos de ensino-aprendizagem ou tipos diferentes de inteligência emocional entre professor e aluno etc.

Um exemplo? No caso de disciplinas com vasto material para memorizar, é imprescindível estratégias que não privilegiem apenas a audição e a visão, mas incluam algumas técnicas, como a construção de modelos anatômicos, tais como os exemplificados em newsletter passada. Ou seja, pouco resolve, simplesmente, mandar o aluno estudar, principalmente, se fatores externos interferem no problema, ao ponto de fazer-se necessário encaminhamento ao setor psicossocial institucional. Também não resolve tentar mudar, radicalmente, o estilo de ensinar do docente – há de haver um equilíbrio.    
 
Por isso, caro professor, ainda na primeira avaliação, gostaria muito de ficar a par de situações nas quais haja um descompasso entre resultados esperados e resultados alcançados, altos índices de evasão e casos de alunos em vulnerabilidade acadêmica. Não infantilizando o aluno, em nosso Centro, “situações impossíveis” já foram resolvidas, porque alguém se dispôs a ajudar. Sejamos todos como aquela criança! Soluções pequenas podem impedir grandes tragédias, e estão em nossas mãos.
É isso.
Para comentários, por favor, clique AQUI. Obrigada.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE   

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Newsletter no. 16 /2011: Precisamos nos REUNI(r).

“E aprendi que se depende, sempre
 De tanta, muita, diferente gente.”
            
                  Caminhos do Coração
                         (Gonzaguinha)

Já ouviu essa frase antes? Pois é. Ela soa como uma convocação, não acha? Isso porque ela lembra, entre outras coisas, que 2012 é o prazo final para nossas metas institucionais do REUNI iniciadas em 2007. Nesse sentido, ela é um apelo para que façamos alguma coisa a respeito.  


Como signatária desse Programa, a UFPE se propôs a atingir os percentuais de conclusão de curso (90%), redução da evasão escolar (2%) e redução da retenção (20%). Olhando por essas lentes, o ensino centrado no aluno toma enormes proporções e, cá entre nós: será que, algum dia, essas metas serão exequíveis? Bem, pelo menos, é urgente fazermos parcerias na construção de pontes entre o que o aluno já sabe e onde queremos que ele chegue – parcerias entre alunos, administrativos e professores.  

Deixando de lado o “isso não é comigo”, uma forma simples de operacionalizar essa ideia é usarmos nossa vivência pessoal e profissional, não importando a que segmento pertençamos. Algumas ações pedagógicas têm sido feitas nesse sentido, como construção de modelos anatômicos, visita a profissionais em exercício fora da Academia, encaminhamento de alunos ao DAE para atendimento psicossocial, agendamento de aulas de revisão com bolsistas, exposições sobre áreas de atuação profissional, produção de vídeos etc. Recentemente, está em andamento a elaboração de um tira-dúvidas online em Bioquímica a ser iniciado no próximo semestre.    

Mas nada disso vai adiantar se não entendermos que o objetivo da Universidade não é selecionar os melhores alunos - outras instâncias, como concurso público, seleção de mestrado, mercado de trabalho etc já o fazem melhor, e Educação é um direito de todos. O papel de qualquer instituição de ensino é ajudar o aluno a construir seu próprio conhecimento. Não defendendo a maquiagem dos resultados para efeito estatístico, o REUNI que fala em aumento drástico da taxa de conclusão de curso para 90% é o mesmo que destaca o cumprimento das metas sem perda da qualidade do ensino.    

E já que estamos na última hora, é urgente entender que não apenas a sala de aula é o espaço educativo privilegiado, mas todo o Centro. Se, como diz a música, "Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas", então, todos nós somos co-responsáveis pela Educação. 
É isso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB – UFPE