Bem-vindo, Professor! Sinta-se à vontade! Este espaço é nosso!

TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



                                 imagem Google
 

I MOSTRA DE VÍDEO DA GRADUAÇÃO 
DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UFPE


Local: Anfiteatro 12 do CCB
Data: 02/03/2011 (quarta-feira)
Horário: 19 h

Vídeos científicos produzidos em 2010 nas disciplinas Botânica Fanerogâmica, Metodologia Científica, Parasitologia e Natureza, Sociedade e Educação Ambiental.

Participação da plateia, distribuição de pipoca e refrigerante a todos e certificado aos autores e colaboradores.

Maiores informações:
TAE Cristina Florêncio

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Newsletter no. 05/2011: Palhaçoterapia

"Vinde, vinde
moços e velhos
vinde todos, apreciar

Como isso é bom
como isso é belo
como isso é bom
é bom demais.
Olhai, olhai
admirai
como isso é bom
é bom demais!"
         (Antônio Nóbrega)


Falar em palhaço era falar em circo. Porém, atualmente, os palhaços estão em vários e infinitos espaços: ruas, teatros, empresas, televisão, cinema e até nos hospitais.

Em 2010, o Projeto Mais (Manifestações de Arte Integradas à Saúde), do Hospital das Clínicas da UFPE, recebeu o prêmio Cultura e Saúde, do Ministério da Cultura, havendo feito mais de 700 apresentações em seus três anos de existência, e tendo como Coordenador da Palhaçoterapia o Prof. Bruno Severo Gomes*. Para esse professor, entre seus vários títulos, ele se orgulha de ter mais outro diploma: o de palhaço.

COMO SE INICIOU SUA EXPERIÊNCIA NESSA ÁREA, PROFESSOR?
Durante a graduação, participei durante dois anos de um curso de teatro, chegando até a me apresentar profissionalmente em uma comédia. Neste período, entrei para um grupo chamado “Amigos da Alegria” no qual vários estudantes da UFPE, utilizando a linguagem do palhaço, começaram a visitar frequentemente as enfermarias e os ambulatórios dos hospitais do Recife, entre eles o Hospital da Restauração, o Barão de Lucena e o IMIP.

DO QUE TRATA A PALHAÇOTERAPIA?
O projeto tem como objetivo levar alegria a pacientes, acompanhantes, pais e profissionais de saúde  de todos os setores e clínicas, através da arte do palhaço, nutrindo essa forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.  A arte exerce um poder medicinal de desvendar o homem na sua totalidade - corpo e mente. Espetáculos artísticos aproximam as pessoas de ideais humanísticos, criando um ambiente onde a empatia com o sofrimento alheio é fundamental para o acolhimento dos pacientes e de seus familiares.

EXISTE ALGUMA COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA DOS BENEFÍCIOS DESSA ABORDAGEM?
Várias pesquisas, desenvolvidas em diferentes países e em diferentes épocas, confirmam a influência do bom humor no equilíbrio emocional. Um estudo feito na Universidade Graz, na Áustria, mostrou que o riso ajudou vítimas de derrames a reduzir sua pressão arterial. Os 30 pacientes foram divididos em dois grupos, e apenas um dos grupos foi submetido à 'terapia do riso'. A pressão arterial dos que passaram pela terapia caiu significativamente, comparando-se a do grupo controle. O riso também oferece uma maior oxigenação pulmonar e facilita a saída de gás carbônico. Atua, também, fortalecendo o sistema imune, além de ajudar na memorização.

MAS, POR QUE O RISO NUM HOSPITAL?
O ambiente hospitalar congrega uma ampla variedade de fatores desencadeantes de estresse: os sentimentos de insegurança, angústia e medo em quem busca atendimento; e a carga de responsabilidade, sobrecarga de trabalho e precárias condições oferecidas aos profissionais que atuam na área de saúde. Isso tudo faz desse local um ambiente propício ao desenvolvimento de doenças.

Sabe-se também que os hormônios liberados pelo estresse comprometem a recuperação dos pacientes, por retardarem os processos de cura. Ao contribuirmos para a redução dos níveis de estresse no ambiente hospitalar, atuamos como facilitadores na promoção da saúde e prevenção de doenças.

A presença do palhaço no hospital mostra ser possível e desejável a aproximação de dois domínios: o da arte e o da saúde. Ele cria e recria o jogo o tempo todo, com seu parceiro: o paciente. O palhaço não é apenas um ator que inventa ou interpreta um personagem; o palhaço inventa e encarna ele próprio.

MAS O PALHAÇO TAMBÉM AUXILIA NOS CUIDADOS DIRETOS À SAÚDE DO PACIENTE?
No hospital, o palhaço só deve realizar atos e atividades relacionados com as suas competências artísticas. Ele está presente no hospital para ajudar as crianças, jovens e seus familiares a suportar melhor a hospitalização. Manifesta a sua atividade através do humor e fantasia, transportando-as para o meio hospitalar. O palhaço deve estar sempre consciente de que as suas intervenções devem ser para melhorar o bem estar das crianças, jovens e seus familiares, em estreita colaboração e respeito com toda a equipe de saúde, de acordo com o Código Deontológico de Palhaços de Hospital de 2007.

E EM SALA DE AULA? É POSSÍVEL UTILIZAR A LINGUAGEM DO PALHAÇO?
Rir durante a apresentação de uma aula ou palestra aumenta o interesse e facilita a aprendizagem. Acredito que podemos usar a linguagem do palhaço em várias situações, inclusive no processo ensino-aprendizagem. Porém, na sala de aula e ambientes semelhantes não devemos "atuar", devemos ser reais. Quanto mais natural você for, quanto mais honesto, mais perto você estará do seu palhaço interior.

QUAIS SÃO AS SUAS CONSIDERAÇÕES FINAIS, PROFESSOR?
Olhe e veja o público; escute-o e compartilhe tudo com ele. Seja ingênuo, porém não infantil. Tenha sempre uma emoção e/ou uma intenção. Não ilustre as emoções; expresse-as com seu olhar, com seu corpo. Reconheça seus fracassos e aproveite seus êxitos. Não busque o riso, encontre-o.
_________________________________
* O Prof. Dr. Bruno Severo Gomes é mestre em Micologia Médica e doutor em Microbiologia, ligado ao Departamento de Micologia do Centro de Ciências Biológicas no Campus Recife. Atualmente, também é Vice-Coordenador da Licenciatura em Ciências Biológicas nesse Centro

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vídeos produzidos pelos alunos do CCB em 2010 (Parte 1)







Newsletter no. 04/2011: No Escurinho do Cinema

Você gosta de vídeo? Ótimo! Então, já está convidado para a Mostra de Vídeo dos alunos do CCB a ser realizada no dia 02 de março de 2011, às 19 h, na sala 12 do nosso Centro.
Hoje, faremos aqui uma “pré-estreia” de quatro dos nove “candidatos ao Oscar 2010” (os outros cinco virão na próxima semana) nos gêneros documentário, animação e comédia, com variações em preto & branco, videoaula e edição de imagens.
Até agora, confirmamos a inscrição de 06 vídeos em Botânica Fanerogâmica (Prof. Marccus Alves), 01 em Metodologia Científica (Profa. Kênia Valença), 02 em Botânica Fanerogâmica e Metodologia Científica ao mesmo tempo e 01 em Natureza, Sociedade e Educação Ambiental (Prof. Gilberto Rodrigues):
·         Angiosperma – documentário em videoaula – 3’20’’;
·         Banana – documentário em videoaula – 2’18”;
·         Bananeira – híbrido de documentário e comédia – 15’9”;
·         Biossegurança – comédia em preto & branco – 2’18”;
·         Bullying – animação e edição de imagens – 4’9”;
·         Caju (1) – documentário em videoaula – 5’20”;
·         Caju (2) – documentário em videoaula – 5’42;
·         Coco – documentário com edição de imagens – 4’25”;
·         Maracujá – híbrido de documentário e comédia – 2’46”;
·         Natureza, Sociedade e Educação Ambiental: os índios Fulni-ô – documentário em edição de imagens – 6’1”.
Nossa Mostra não é competitiva, porém, os autores poderão relatar em 2 minutos o motivo e circunstâncias de cada produção, ajudando, assim, numa melhor compreensão do processo.
Ainda na entrada da sala, cada pessoa que vier à nossa Mostra receberá, gratuitamente, um “vale-alimentação” correspondente a um kit de pipoca com refrigerante para completar o clima de “escurinho do cinema” e pelos tais, desde já, agradecemos à Direção do CCB.
Bem, por hoje é só.
Venha prestigiar o nosso evento!
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Newsletter no. 03/2011: Quem é o seu Pierrot?

Houve um personagem surgido no Império Romano-Bizantino, que, ao  final das Cruzadas, tornou-se muito comum nas cortes europeias: o pierrot ou curinga, mais conhecido como o bobo da corte - o rei procurava pessoas que não fossem de seu círculo de interesses para que, ocupando esse "cargo", pudessem questionar seu ponto-de-vista sobre os mais diversos assuntos.

Para a maioria das pessoas, a finalidade desse personagem era apenas fazer o monarca rir. Entretanto, o bobo da corte era a única pessoa a falar o que queria; era o único a expressar seu próprio pensamento, que, geralmente, era contrário ao do rei e de outros membros da nobreza, sem o risco de ser preso. 

Tratando-se, às  vezes, de uma pessoa com grave problema físico, que já provocava riso maldoso das pessoas (corcunda, anão  etc), o bobo declamava poesias, dançava, tocava instrumento e era livre no agir, servindo também como mestre de cerimônias.

Apesar de as pessoas julgarem-no bobo, na verdade, ele era inteligente, atrevido e entendia muito de política; dizia o que as pessoas só pensavam, mas não ousavam falar; utilizava-se de sua máscara para expor a todos as ambições do rei, imitando suas esquisitices.

O papel do bobo da corte era de dupla face: representava o direito dos vassalos de manifestarem-se diante  do poder reinante e mostrava ao monarca o que se passava na cabeça e coração das pessoas.

Em sala de aula ou na vida, de vez em quando, aparece alguém que é o nosso pierrot. Sempre esperto e com "noção do perigo”, ele não desafia frontalmente nossas ideias; porém, seu comportamento e palavras alteram radicalmente o jogo das coisas, à semelhança da carta do curinga. 

Quer gostemos ou não, todos nós, certamente precisaremos de um bobo da corte, mais cedo ou mais tarde. Porque seu comportamento atípico e suas palavras "sem nexo" apresentam-nos a nós mesmos e às verdades de nós escondidas pela nossa sociedade.    
É isso.
Bom final de semana e bom descanso para todos.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rock Com Ciência #13 - Contatos de Carl Sagan

Rock Com Ciência #13 - Contatos de Carl Sagan

Newsletter 02/2011: Ações em 2011

Olá, Professor!
Como foram as férias?
Espero que tenham sido bastante relaxantes e que suas baterias estejam recarregadas.
Iniciando, gostaria de agradecer àqueles que participaram do “Vide o Vídeo” no ano passado e informar que continuaremos o mesmo projeto esse ano, agora com a adesão dos Professores Marcos André, Marilene, José Roberto e Teresa Jansem. Aliás, na semana do calouro da Licenciatura, estaremos apresentando, juntamente com o DA, uma Mostra de Vídeos 2010 produzidos pelos alunos dos Professores Marccus Alves (Botânica Fanerogâmica), Bruno Severo (Parasitologia), Kênia Valença (Metodologia Científica) e Gilberto (Zoologia). Se também quiser mostrar o resultado do trabalho de seus alunos, mesmo não tendo participado do projeto, seja muito bem-vindo.

Uma das causas de retenção e evasão em nosso Centro são os problemas pessoais que, às vezes, se acumulam e interferem na aprendizagem. Nem sempre é o aluno carente que apresenta experiências negativas de aprendizagem anteriores, indecisões quanto ao curso, gravidez na adolescência, alcoolismo na família, questões de emprego, falecimentos e outros. Na maioria das vezes, uma conversa atenciosa ajuda muito, porém, em casos mais sérios, faz-se necessária uma intervenção personalizada. Por isso, no dia 07/02 do corrente, o DAE (Proacad) e a TAE desse Centro teremos nossa primeira reunião, com o objetivo de uma maior integração psicopedagógica no atendimento ao aluno do CCB.  

Um grupo bem específico em nosso Centro são os calouros. Eles chegam bastante entusiasmados, acreditando que “a fase pior já passou”. Ledo engano! E pensando em minimizar o impacto inicial da entrada deles na UFPE, vamos continuar com as aulas de revisão ministradas pelos bolsistas Reuni e monitores, nas disciplinas com maiores índices de reprovação. Outra atividade para os calouros serão as oficinas específicas no início do semestre, oferecidas pelos doutorandos e por alguns professores.

Ações inerentes ao cargo e outras que já aconteceram em 2010 (tais como o blog e a newsletter) terão continuidade, e outras serão iniciadas em 2011, como a ajuda aos secretários dos departamento na atualização de suas respectivas páginas, por exemplo.
Era isso.
Bom final de semana e bom início de semestre.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE