Bem-vindo, Professor! Sinta-se à vontade! Este espaço é nosso!

TAE Cristina Florêncio

Coordenadoria do Ensino de Ciências do Nordeste - CECINE

UFPE





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Newsletter no. 35/2010: Depressão Pós-Faculdade

Você passa quatro ou cinco anos indo para o mesmo lugar todos os dias, vendo as mesmas pessoas, falando sobre o mesmo assunto, [...] reclamando dos mesmos problemas, comendo o mesmo salgado murcho, bebendo no mesmo boteco. Você passa quatro anos querendo sair mais cedo da aula todos os dias, contando as moedas pra tirar mais uma das milhares de xerox, se revoltando com a quantidade de páginas da xerox, se perdendo nos corredores da biblioteca pra achar o bendito livro, se desesperando nas provas, quebrando a cabeça pra fazer uma pauta, deixando de dormir até mais tarde no fim de semana pra fazer o tal do trabalho, indo dormir mais tarde pra fazer o tal do trabalho. Isso tudo, sem contar o último ano, em que todos esses fatores são multiplicados por quantas vezes você achar melhor.

E lá vem o TCC, que tira seu tempo, seu sono, sua paciência, seus fins de semana, seus feriados, suas refeições bem feitas, seu namorado, suas noites bem-dormidas, sua diversão. Mas, em compensação, você ganha, entre os itens que mais se destacam, um belo par de olheiras e aversão a gráficas [...] e impressoras (um grande parabéns aos que não quebraram ou não deram pelo menos um soco em alguma). Não podemos deixar de citar as brigas com o seu grupo e as incontáveis vezes em que você escreveu, reescreveu, editou, gravou, fotografou, deletou tudo e começou de novo.

Chega o grande dia e, junto com ele, um imenso alívio. É isso. Acabou. Tchau. Bye bye. Até mais. Te vejo por aí. Você trabalha e depois das 18 h vai para casa. No dia seguinte também. E no outro, e no outro. Alguns arrumam outras atividades pra ocupar o tempo. Outros simplesmente vão pra casa, sentam-se no sofá e assistem TV, dormem, comem, babam na almofada sem se importar em ver o tempo passar. Mas, tem também aqueles que sentem um enorme vazio. Cadê os meus amigos pra conversar? E os textos que eu tinha pra ler? Para onde foram professores que eu parava para trocar ideia no corredor? Cadê tudo o que eu fazia todos os dias? Cadê as pessoas que eu convivia? Acabou.


Sintomas da DPF

É, meu amigo. Está com esses sintomas? Então você está com a tal da DPF – Depressão pós- faculdade. Tudo aquilo que você xingou por anos, agora faz uma falta enorme aí na sua vida. Ficou um buraco. E se você não aproveitou, esse buraco fica ainda maior. Portanto, se durante os quatro ou cinco anos você não quis comer aquele salgado gorduroso, tomar cerveja no boteco da esquina, comprar a trufa que sua colega vendia, fazer a pauta, escrever a matéria, gravar o programa, pegar a sonora, fotografar o fulano, diagramar o texto, estudar pra prova, pedir pro professor tirar sua falta, conversar durante a aula e tomar bronca, dar uma de nerd e responder o que o professor pergunta e muito, muuuuito mais... perdeu. Se você está entrando na faculdade agora, aproveite cada minuto. Xingue, mas não deixe nada passar. Essa com certeza está sendo uma das melhores épocas da sua vida. E que, da faculdade, você tire pelo menos esta lição: os momentos e as pessoas são únicos! E as oportunidades também.
(Artigo escrito por Giovana - Tecnóloga em Biocombustíveis pela UFPR - Disponibilizado em http://blogdopedrotti.blogspot.com/ . Acessado em 27/09/10)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Newsletter no. 34/2010: Professor e Pesquisador

Responda rápido:
·         Já teve a sensação de que ensinar é uma perda de tempo?
·         Que, por mais que se esforce, os resultados ficam aquém do esperado?
·        Já sentiu como se o aluno não entendesse sua intenção e ainda contestasse sua  autoridade e liderança?
·        Já foi injustiçado até mesmo por bons alunos?
·         Já quis parafrasear Marx, gritando: “Professores do mundo inteiro, uni-vos”?

Se você respondeu sim a, pelo menos, duas perguntas, bem-vindo ao clube! Estamos vivendo, mesmo, uma crise de autoridade, liderança e responsabilidade no ensino de forma geral. E quem mais se ressente disso é, justamente, o professor idealista, bem intencionado e com visão de futuro – aquele que faz tudo para que a Educação dê certo.
Lawrence Stenhouse
Esse desconforto parece característico da pós modernidade, porém, isso já era comum nos anos de 1930. Na década de 1970, um professor britânico chamado Lawrence Stenhouse e seus colegas fundaram o Centre for Applied Research in Education dentro da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, tendo como objetivo construir um modelo de educação no qual todo professor fosse capaz de manter sua autoridade, liderança e responsabilidade em sala de aula, sem que, para isso, tivesse que apelar para seu “conhecimento doutoral”.  
Mas, não é nesse saber inquestionável que se baseia a autoridade e a liderança do professor? Em 1979, na sua aula inaugural Research as a Basis for Teaching, proferida na mesma Universidade de East Anglia, Stenhouse afirmava que não, apesar de essa ser a crença suposta e incentivada nas escolas e universidades da época. Para que todo professor tivesse essas prerrogativas sem a necessidade de presumir-se onisciente, ele construiu um modelo: o do professor-pesquisador.
Como seria esse modelo? Stenhouse defendia que o professor-pesquisador era aquele que tinha pleno domínio da sua prática pedagógica. Em outras palavras, aquele que transformava a sala de aula em laboratório de investigação do próprio fazer, levando em conta o aluno e sua comunidade. Para Stenhouse, ensino e pesquisa não deveriam caminhar separados; mas, sim haver uma integração entre o conteúdo a ser ministrado e a investigação da forma como esse conteúdo seria ensinado, objetivando a encontrar melhores saídas de aprendizagem - é o que ele chamou de pesquisa-ação, realizada pelo próprio docente e não por um pesquisador externo. Ele também dizia que, numa situação ideal, o professor é quem deveria determinar o currículo de seu próprio aluno.
As ideias de Stenhouse nos parecem óbvias, porque se nos propomos a pesquisar o que ensinamos, e a nossa pesquisa contribui para o desenvolvimento da aprendizagem em sala de aula, nossa classe se tornará um "laboratório humano". Mas, se desenvolvemos o ensino e a pesquisa como coisas dissociadas e até mesmo contrárias, teremos sempre a sensação de que estamos perdendo tempo, e que deveríamos nos dedicar a coisas até "mais lucrativas".
Porém, em que se embasavam os conceitos de professor-pesquisador  e de pesquisa-ação? Bem, Stenhouse cria que o aluno tinha o direito ao saber; que deveria existir uma conexão entre o conteúdo ministrado e o conhecimento de mundo do aluno; que o melhor método pedagógico era o diálogo; e que o ensino mais eficaz baseava-se em pesquisa e descoberta. Também acreditava que o professor não poderia ser um mero transmissor de conhecimentos, porém, uma pessoa que pensasse e analisasse o seu ofício.
Tendo em vista o pensamento de Stenhouse, podemos levantar algumas perguntas para o professor-pesquisador de hoje: Por que determinada atividade dá (ou não dá!) certo em sala de aula? Por que o aluno não consegue entender assuntos que nos parecem óbvios? Por que conseguimos bons resultados em determinado turno e não conseguimos em outro? Será que é apropriado o ensino de determinado conteúdo em determinado momento? Nossa pesquisa está desvinculada do nosso ensino? Por que ensinar parece uma atividade tão desmotivante?
Por hoje, ficamos por aqui.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Newsletter no. 33/2010: Tempo de aprender

Um dos assuntos mais recorrentes na escuta dos alunos é a questão do tempo. No geral, falamos de dois tipos: o tempo didático (aquele no qual o professor organiza o conteúdo a ser ministrado em respeito a uma exigência legal. Por exemplo, 50 minutos de aula, carga horária de 45 horas etc) e o tempo de aprendizagem (no qual o aluno constroi seu próprio conhecimento através do “equilíbrio-desequilíbrio” de suas estruturas mentais, integrando a nova informação ao que ele já possui. Essa integração não tem “prazo fixo” e não se limita, necessariamente, à sala de aula).

E por que esse assunto é tão recorrente? Porque, tendemos a desrespeitar a diferença entre ambos, acreditando que os dois são a mesma coisa.  Exemplo 1: “Quanto mais melhor” – nesse caso, defendemos que ensinar é transmitir conhecimento e nos preocupamos com a limitação do tempo didático. Para suprir essa limitação, enchemos a cabeça do aluno de conteúdo, além de exigir leitura de copiosa bibliografia antes de cada avaliação. Exemplo 2: “Vamos terminar logo com isso” – não é muito diferente do primeiro, porém, com um detalhe: preenchemos todo o “tempo vago” que descobrirmos no horário. Ou seja: marcamos “aulas extras” nos dias sem previsão de aula, justamente, no tempo que o aluno teria para o aprofundamento das disciplinas; “aproveitamos” o horário do almoço para provas; os finais de semana para atividades "obrigatórias", sem que haja um forte motivo para essa pressa, a não ser, talvez, a nossa própria conveniência.      

Aprender = ler?

Ora, se entendemos que aprender é construir algo novo, integrando a nova informação com o conhecimento que já possuímos, o tempo terá um papel importantíssimo nesse processo. Porque é preciso tempo para que haja reflexão, insights e generalização do que foi ministrado.  Por mais que amemos nossa disciplina, não podemos nos esquecer de que ela não é a única a ser aprendida; que o dia só tem 24 h e que, enquanto isso, o aluno precisa continuar vivendo. Sem tempo hábil para reflexão e aprofundamento, não há aprendizagem. No máximo, uma memorização de curto prazo, baseada na leitura “pim-pam-pum” dos textos obrigatórios ou do “estudo” dos gabaritos postados na Internet às vésperas da prova da vez. Sem tempo, não se dorme. E o sono é essencial para que o cérebro processe o que recebeu e produza o “ahhhh, é por isso que ...!”.
Não. Não estou defendendo a abolição da leitura nem a superficialidade do conteúdo – aliás, ler é atividade básica a qual todo universitário precisa estar habituado. Mas, dada a rapidez do conhecimento, o que ensinamos hoje já pode estar desatualizado, enquanto tentamos ministrar aulas a duras penas.
Então, qual seria a alternativa? Sugiro a otimização do tempo através da incorporação de outras mídias em nossas aulas, tais como animações, vídeos, cd-roms, músicas etc, a depender do conteúdo. Esses recursos, se bem escolhidos, provocam muita reflexão sobre o que está sendo ensinado, economizando o tempo de aprendizagem e esticando o tempo didático para além da sala de aula.


Fazendo as pazes
Uma mídia bem elaborada vale por mil palavras, nossas e de um livro, porque ela é densa de conteúdo e permeará a disciplina durante todo o semestre. Não que devamos abolir o livro! Ao contrário: façamos as pazes com ele! Não como um "castigo obrigatório", mas como um material de consulta quase semelhante ao dicionário. Finalizando, vejamos o que diz o Pró-reitor de Extensão Universitária da UNESP (Universidade Estadual Paulista) Prof. Benedito Barraviera, que trabalha, desde de 1997, com parte da disciplina Doenças Tropicais, de forma não-presencial, no curso de Medicina:
              "’Tudo começou porque um dia, ao entrar para dar aula, percebi que iria repetir pela terceira vez exatamente o que tinha apresentando e explicado para outras duas turmas. Fazer a mesma coisa várias vezes não acrescenta nada a ninguém, além de ser algo enfadonho’, conta. [...] Barraviera exemplifica contando que levava 40 minutos para demonstrar para seus alunos como a toxina do tétano chegava no sistema nervoso central da pessoa infectada. ‘Eu precisava fazer um desenho, rabiscá-lo, fazer a turma perceber a produção da toxina pela bactéria. Era preciso que eles imaginassem tudo e entendessem enquanto eu estava ali, na sala de aula’. conta. ‘No CD-Rom, montamos uma animação de 40 segundos que explica de maneira clara o que acontece. E o que é melhor, o aluno pode ver quantas vezes quiser, hoje, amanhã, daqui a uma semana. É claro que as chances dele entender são bem maiores"’.
Alguma dúvida? Maiores detalhes podem ser conferidos na íntegra da matéria Ensino não-presencial otimiza tempo de aprendizagem, no site http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=574 acessado em 14/10/10.
Por hoje, ficamos por aqui.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Newsletter no. 32/2010: Alô, alô!


Numa noite dessas, certo apresentador na televisão explicava que atendera, ao vivo, algumas pessoas em situações desesperadoras. Querendo personalizar aquele serviço de utilidade pública, ele sugerira que elas o procurassem em seu escritório particular, fornecendo maiores detalhes para que fosse resolvida a situação.  
No dia aprazado, nenhuma delas compareceu. O que teria acontecido? Suicídio coletivo? Que nada! Pouco depois, descobriu-se a causa da ausência: a palavra particular. Sim, porque para aqueles telespectadores, a maioria em situação financeira crítica, essa palavra significava desembolsar uma quantia em troca de seus problemas resolvidos – daí o “boicote geral”.
Esse fato exemplifica como as palavras são prenhes de carga emocional, ganhando conotações diferentes, dependendo da pessoa e do contexto em que estão inseridos – lembra daquela palavrinha que lhe incomodava tanto na sua infância ou adolescência e que lhe irrita até hoje? É a isso que me refiro.

O feedback necessário

Em Educação, situações polissêmicas são muito comuns. Quantas vezes já acreditamos que nos havíamos feito compreender, e a avaliação foi decepcionante? É muito complicado! É muito complicado garantirmos que fomos plenamente entendidos, principalmente, em se tratando de algo totalmente novo. É necessário um apropriado feedback.

Então, quer dizer que o aluno mente a esse respeito? Às vezes, sim, por razões diversas. Porém, refiro-me a situações quando ele “pensa que entendeu”! Cada um de nós tem sua forma particular de percepção do mundo. Teóricos da Neurolinguística afirmam que a diferença entre o aluno que diz “Veja, professor” para o que fala “Ouça, professor” é que o primeiro utiliza mais a visão, enquanto que o segundo prefere a audição como forma de captar a realidade.

Então, como testar se fomos entendidos ou não? Experimentemos a seguinte técnica, sem informar ao aluno o nosso objetivo:
1.   Na apresentação de um novo conceito, depois que todos concordarem não existir mais nenhuma dúvida quanto a ele, peçamos, aleatoriamente (não ao melhor aluno!), que alguém explique, com suas próprias palavras, o que acabamos de conceituar;
2.   após essa nova explicação, certa ou errada, não demonstremos qualquer reação a ela, mas perguntemos se todos concordam com o “voluntário”;
3.   concordando ou discordando, peçamos agora que outras pessoas façam o mesmo que esse aluno, só para termos noção da “amplitude do fato”.

Se as idéias forem semelhantes às nossas, ótimo! Conseguimos nos fazer entender e o aluno incorporou a informação nova às estruturas mentais que já possuía; ou seja, ele construiu conhecimento. Mas, em algumas vezes, os alunos terão compreendido justamente ao contrário do que dizíamos! E isso não significa qualquer “deficiência”! Apenas confirma que as palavras têm significado para além do que está no dicionário; e que, relacionadas à nossa experiência de vida, elas influenciam nossa percepção de mundo – e não estamos falando de gírias!

Escolhemos as palavras que mais “combinam” conosco. Nosso vocabulário ativo reflete nossos valores, nosso temperamento, nossa cultura, nossa forma de aprender, entre outros. Ou seja, entendemos a nossa própria emoção. E isso é bom ou ruim? Bem, pelo menos os ruídos da comunicação nos obrigam a aceitar as próprias e alheias “ininteligências” como resultantes das limitações que nos tornam humanos. 
Por hoje, ficamos por aqui.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE
  

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Newsletter no. 31/2010: O Retorno

A universidade pública forma milhares de profissionais em todas as áreas a cada ano, e uma parte deles não teria essa oportunidade se ela não existisse. Mesmo universidades particulares de alto padrão não dispõem de tantos recursos financeiros, por exemplo, para a pesquisa de ponta, ou para áreas que, apesar de imprescindíveis, não dariam um retorno imediato. E por falar em retorno, haveria uma forma mais rápida de a sociedade obte-lo? Temos que esperar até o início da vida profissional do aluno para sentirmo-nos recompensados pelo pagamento de nossos impostos? 

Uma das respostas a essas perguntas é a extensão universitária. Com ela, a sociedade não tem que esperar até que o profissional esteja “pronto e acabado” para usufruir dos benefícios sociais de sua contribuição. O aluno pode retribuir ainda no estágio em que ele está.

Mas a atividade extensionista requer tempo e planejamento, e um aluno da posgraduação, por exemplo, anda às voltas com muitas atividades e prazos a serem cumpridos. Como ainda arranjar espaço nesse cotidiano? Impossível!
Impossível até agora! Porque o colegiado da Posgraduação em Inovação Terapêutica acaba de incluir em sua matriz curricular uma nova disciplina eletiva, de caráter extensionista, chamada Educação em Saúde. Numa parceria com a Prefeitura Municipal de Goiana (PE) e com a ANVISA, a UFPE será a pioneira na ministração desse conteúdo; porém, a USP, a UFRGS, a UFMG e a UFOP também o farão posteriormente.
Profa. Maria Eduarda e alunos do PPGIT
Na ANVISA, a equipe técnica de educação em saúde sempre foi em número insuficiente para a demanda. Com esse projeto, o alcance da Instituição se ampliará através da capacitação de posgraduandos treinados pela referida equipe; e esses alunos do CCB serão os multiplicadores desse conteúdo junto aos professores da Educação Básica na referida Cidade, utilizando o material de apoio daquela Instituição.

Mas, por que Goiana? Não existe necessidade mais próxima daqui? Seria até mais econômico e menos desgastante para todos, e o acompanhamento das ações seria melhor realizado! Ora, essa cidade foi escolhida porque, com a chegada da Hemobrás, será criado no local um polo farmoquímico e de biotecnologia, que atuará juntamente com o Centro Tecnológico de Fármacos - escola técnica que objetiva ao empreendedorismo e à capacitação tecnológica específica.  Para esse polo de saúde, convergirá todo o sangue do Brasil, e Pernambuco não precisará deixar aquela população à margem das conquistas e atuando em “subempregos hemoderivados”.
 

Profa. Sílvia (esq.) e Profa. Suely
com os representantes da
Prefeitura de Goiana (PE).
 

Mas, qual será o papel da Prefeitura de Goiana nisso tudo?
Será de arregimentar os professores da Educação Básica das redes de ensino daquele município e fornecer-lhes transporte, além de refeição a todos os participantes da parceria durante as 30 horas práticas no CTF. Aliás, como Saúde é um tema transversal, qualquer professor que corresponda ao perfil acima citado poderá fazer parte dessa capacitação, independentemente de sua disciplina; inclusive, a avaliação dos multiplicadores será feita por esse mesmo docente.


Profa. Maria do Carmo e Profa. Marina
(as duas à dir.) com alunos do PPGIT  
 
Mas, e os posgraduandos? Que contrapartida terão no curso?
A eletiva Educação em Saúde, que será coordenada pelo Prof. Bruno Severo Gomes (CCB – UFPE), com a participação da Profa. Silvana Nair Leite (UFSC) e da Profa. Fátima Cruz (CE – UFPE), equivalerá a 04 créditos: 30 horas teóricas e 30 horas práticas. Qualquer pósgraduando interessado poderá se matricular, e as inscrições se iniciam no dia 18 de outubro desse ano, não havendo qualquer outro pré-requisito, a não ser vontade de participar.
Os detalhes dessa parceria foram apresentados pela Coordenadora do PPGIT Profa. Suely Galdino, na tarde do dia 27 de setembro último, na Sala do Conselho Departamental do CCB, aos representantes da Prefeitura de Goiana - Secretário de Saúde Sr. Isidoro Guedes, Assessor do Gabinete Sr. Ernani Miranda e Coordenador da Assistência Farmacêutica Municipal Sr. Sandro Motta. Também fizeram-se presentes, a Diretora em Exercício do CCB Profa. Sílvia Moraes, professores e alunos da posgraduação do PPGIT e a TAE do Centro.
Maiores informações no telefone 2126-8947.
Ficamos por aqui.
Bom final de semana e bom descanso.
Cristina Florêncio
TAE do CCB - UFPE